Demolidor da Netflix estreou sua primeira temporada em 2015 e começou com o pé direito. Além dos elogios da crítica como dos fãs, a série foi um sucesso e deixou todos ansiosos pela segunda temporada, o que não demorou muito. Um ano depois a Netflix, mais a Marvel lançam, completa, a segunda temporada continuando a história do herói de Hell's Kitchen, mas dessa vez com as expectativas altas por causa da presença do Justiceiro e da Elektra, personagens já conhecidos das HQ's.
E agora você confere, SEM SPOILERS, a nossa crítica da segunda temporada de Demolidor.
A segunda temporada começa exatamente do ponto onde parou a primeira, quando Wilson Fisk é preso e o Demolidor passa a agir como o demônio de Hell's Kitchen de fato. Após a prisão de Fisk, Matt Murdock continua sua jornada de herói combatendo os bandidos pela cidade. Tudo corria bem até que grupos mafiosos passam a ser assassinados brutalmente por um homem misterioso, Frank Castle, o Justiceiro. E por terem métodos diferentes de lidar com os criminosos, Matt e Frank entram em uma luta física e mental, onde um acredita na justiça e o outro na punição. Mais tarde na série é apresentada a Elektra, mais um personagem de passado misterioso que é desenvolvido até o fim da temporada envolvendo ninjas e segredos que mudam a crença de Matt no mundo como ele conhece.
Após uma excelente primeira temporada, iria ser um trabalho difícil para os produtores da série conseguirem manter o nível ou até superá-la e o que aconteceu foi que eles fizeram o melhor início de temporada para uma série de herói até agora. Todo o embate do Justiceiro contra o Demolidor é incrível e empolga logo no primeiro episódio, te deixando preso na tela e querendo ver mais, afinal, nãos e trata apenas de dois heróis brigando fisicamente. Existe toda uma discussão filosófica sobre o que cada um faz, se é certo ou errado. O desenvolvimento dessa rixa é muito boa, é fácil de entender os dois lados e, assim como os personagens, quem assiste fica dividido entre as opiniões. O ator que interpreta o Justiceiro, Jon Bernthal, faz um trabalho decente, também o seu papel não exige nenhum alto nível de atuação, mas esse é de longe a melhor representação do herói fora dos quadrinhos e vai fazer qualquer um querer ver uma série solo do personagem. O restante do elenco continua fazendo o excelente trabalho da temporada anterior, com destaque para Elden Henson (Foggy Nelson) que apesar de não ser muito bem explorado, brilha em algumas cenas.
Com um começo tão explosivo e eletrizante como esse, era normal de se esperar que a série baixasse o nível dos acontecimentos para dar uma respirada e prosseguir com a história. E é ai que eles perderam a mão. Não ficou ruim ou perdeu a qualidade, mas após a trama do Justiceiro ser semi-concluída, é introduzida a Elektra (Elodie Yung) e ficam alternando entre o seu arco e o dele. A série perde o ritmo que vinha tendo por que a história da Elektra não empolga, é cheia de mistérios mal explicados que demoram a ser resolvidos. Nessa parte são introduzidos os elementos fantásticos da Marvel, como A Mão, as profecias, magia e até mesmo ressurreição e imortalidade. O que fica totalmente sem anexo com o enredo do demolidor, que é contado em paralelo. Apesar de tudo, é fácil de entender toda a saga da personagem, mas nada que faça você se importar com ela, talvez por causa da atuação da atriz que não convence em pontos dramáticos.
No geral, ainda continua sendo a melhor série baseada em super herói mesmo não sendo tão boa quanto a sua primeira temporada, essa segunda cumpre seu papel de continuar a história, apresentar novos elementos desse universo e ainda introduzir dois grandes personagens. O Justiceiro rouba a cena em certos momentos, já a Elektra é esquecível e com uma atuação não muito convincente, não trazendo a empatia dos fãs para si. A falta de um vilão central é o que mais faz falta nessa temporada, não se sabe ao certo contra o que ou contra quem o Demolidor está lutando, o que tira o peso da sua jornada. Com uma produção de nível do cinema, Demolidor da Netflix é a pedida certa para quem curte o personagem e para quem gosta de um bom entretenimento e essa segunda temporada, apesar das deslisadas, é uma boa temporada e vale a pena conferir.
A segunda temporada começa exatamente do ponto onde parou a primeira, quando Wilson Fisk é preso e o Demolidor passa a agir como o demônio de Hell's Kitchen de fato. Após a prisão de Fisk, Matt Murdock continua sua jornada de herói combatendo os bandidos pela cidade. Tudo corria bem até que grupos mafiosos passam a ser assassinados brutalmente por um homem misterioso, Frank Castle, o Justiceiro. E por terem métodos diferentes de lidar com os criminosos, Matt e Frank entram em uma luta física e mental, onde um acredita na justiça e o outro na punição. Mais tarde na série é apresentada a Elektra, mais um personagem de passado misterioso que é desenvolvido até o fim da temporada envolvendo ninjas e segredos que mudam a crença de Matt no mundo como ele conhece.
Após uma excelente primeira temporada, iria ser um trabalho difícil para os produtores da série conseguirem manter o nível ou até superá-la e o que aconteceu foi que eles fizeram o melhor início de temporada para uma série de herói até agora. Todo o embate do Justiceiro contra o Demolidor é incrível e empolga logo no primeiro episódio, te deixando preso na tela e querendo ver mais, afinal, nãos e trata apenas de dois heróis brigando fisicamente. Existe toda uma discussão filosófica sobre o que cada um faz, se é certo ou errado. O desenvolvimento dessa rixa é muito boa, é fácil de entender os dois lados e, assim como os personagens, quem assiste fica dividido entre as opiniões. O ator que interpreta o Justiceiro, Jon Bernthal, faz um trabalho decente, também o seu papel não exige nenhum alto nível de atuação, mas esse é de longe a melhor representação do herói fora dos quadrinhos e vai fazer qualquer um querer ver uma série solo do personagem. O restante do elenco continua fazendo o excelente trabalho da temporada anterior, com destaque para Elden Henson (Foggy Nelson) que apesar de não ser muito bem explorado, brilha em algumas cenas.
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| Jon Bernthal (Justiceiro), Charlie Cox (Demolidor) e Elodie Yung (Elektra) |
No geral, ainda continua sendo a melhor série baseada em super herói mesmo não sendo tão boa quanto a sua primeira temporada, essa segunda cumpre seu papel de continuar a história, apresentar novos elementos desse universo e ainda introduzir dois grandes personagens. O Justiceiro rouba a cena em certos momentos, já a Elektra é esquecível e com uma atuação não muito convincente, não trazendo a empatia dos fãs para si. A falta de um vilão central é o que mais faz falta nessa temporada, não se sabe ao certo contra o que ou contra quem o Demolidor está lutando, o que tira o peso da sua jornada. Com uma produção de nível do cinema, Demolidor da Netflix é a pedida certa para quem curte o personagem e para quem gosta de um bom entretenimento e essa segunda temporada, apesar das deslisadas, é uma boa temporada e vale a pena conferir.
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