2 de junho de 2015

ANÁLISE: THE FLASH



Criada por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns, The Flash, é uma das séries produzidas pela CW e no Brasil é exibida pelo canal Warner de televisão. A série é protagonizada pela segunda versão do velocista escarlate, Barry Allen (Grant Gustin), conta a origem do personagem e como ele vai, aos poucos, descobrindo o que pode fazer com a sua supervelocidade para ajudar as pessoas. 


A trama é situada no mesmo universo da série Arrow (também da CW) e usa isso para tentar replicar a formula de sucesso dos universos compartilhados do cinema, essa estratégia funcionou e, também, serviu para garantir o público que já assistia a primeira série. Embora se passem no mesmo universo, Arrow e The Flash são completamente diferentes. The Flash impõe seu próprio estilo e em vários episódios deixa desenvolvimento da história de lado e adere ao modo, “vilão semanal”, embora isso chegue a ser chato algumas vezes, é necessário, pois a cada vilão o velocista descobre algo novo sobre os seus poderes, é necessário para que o personagem se desenvolva, se conheça e fique forte para alcançar seus objetivos principais na trama.


O universo compartilhado proporciona vários crossovers, que vão acontecendo no decorrer da série e fazem a felicidade dos fãs, embora, às vezes, não faça muito sentido personagens de Arrow serem essenciais para derrotar vilões mais poderosos que os próprios vilões da sua série. Outra coisa que agrada bastante os fãs são os easter eggs em frases, citações e até mesmo em objetos, como por exemplo, no último episódio, onde o maior deles é apresentado e deixou todos  em êxtase. Flash é um personagem extremamente poderoso, seus poderes podem até mesmo incluir realidades paralelas no cânone da série. Isso abre espaço para o chamado “multiverso”, que é um tipo de universo compartilhado formado a partir da ideia das realidades paralelas, o que torna o velocista, um álibi perfeito para interligar todo o universo DC na série The Flash.

A atuação de Grant Gustin evolui com o tempo e chega ao seu ápice no episódio final, quando toda a evolução do personagem se encontra com o seu propósito, abrindo espaço para o Grant mostrar seu potencial como ator e ele não decepciona, claro, com a ajuda do roteiro que finalizou a temporada de um jeito ótimo como teria que ser.

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