7 de abril de 2015

ANÁLISE - SHADOW OF THE MORDOR



Lançamento: 07/10/2014
Desenvolvedor: Monolith Productions
Distribuidora: Warner Bros. Interactive Entertainment 
Gênero: Ação
Plataforma: PS3,X360,PC,PS4,XONE

Middle Earth – Shadow of the Mordor é um  jogo que se passa no universo de J. R. R. Tolkien e sua história se passa entre os eventos de o Hobbit e Senhor dos Anéis, conseguiram criar e introduzir a história de Talion, protagonista do jogo, e era um guardião como Aragorn na primeira trilogia de filmes. Ele e a família foram assassinados nos portões de Mordor pelos capitães do exército de Sauron. Em volta a uma magia misteriosa, Talion é ressuscitado com um espirito alojado em seu corpo, espirito esse, de um elfo morto há milhares de anos. Com duas consciências habitando apenas um corpo, Talion e  esse espirito começam a jornada por Mordor e agora imortal,  sedento por vingança e com poderes sobrenaturais.



A desenvolvedora Monolith fez o que muitas empresas têm medo que é falar das suas inspirações. Shadow of the Mordor usa e abusa das suas inspirações, como, o formato das lutas semelhante aos do Batman e exploração do mapa da série Assassins Creed, porem o jogo não é simplesmente uma fusão de dois jogos recapeado com o universo de Tolkien, ele traz as suas exclusividades, como o "sistema nêmeses" onde todos os inimigos têm identidade (você não escutou errado), cada um deles com sua própria personalidade. O sistema funciona como uma pirâmide hierárquica, existem duas divisões, os generais e os capitães e o modo é tão eficaz que se você matar um general, com seu posto vazio, com certeza um capitão irá substituir, e ainda se um general ou capitão te matar eles irão subir de nível e ficarão muito mais difíceis de enfrentar, entretanto, se morre para um inimigo que não tem patente, automaticamente ele vira capitão podendo até se tornar um general. O ciclo se repetirá sempre, basta você morrer ou matar um general ou capitão. Dentro dessa pirâmide, você pode corromper os capitães para ter uns aliados dentro do exército de Sauron (muito útil para enfrentar os generais). 


O cenário é impressionante, bonito, rico em detalhes, segue fielmente as características de Mordor, citadas e mostradas nos livros e filmes. O mapa é dividido em duas partes, uma tomada pelas trevas e a outra com fauna e flora presente. Mordor tem seu carisma, várias fortalezas, locais de caça, pesca e vilas, preparadas para a pratica do parkour, todas com escravos e orcs para enfrentar ou interagir. A mecânica de combate, espelhada na do Batman, foi mais um acerto do jogo. Os combates fluem tão bem que você senti a precisão dos movimentos, desde os contra-ataques até as execuções que são um show à parte, os QTE (quick time events) inseridos no jogo dão um toque especial nas batalhas, principalmente contra os Caragors (monstros que são usados como montaria). A IA (Inteligência Artificial) do jogo é muito boa, por exemplo, quando estão em maioria eles atacam e quando em minoria, fogem, além dos ataques furtivos que funcionam muito bem. Existe também os poderes que ele adquiriu com espirito do elfo como conseguir extrair informações sobre os generais e capitães para saber os pontos fracos e suas imunidades, converter os inimigos a ser seus aliados e execuções do mais alto estilo. O sistema de recompensa e progressão para ter todas as habilidades é muito justa, são abertas no decorrer da história, sem a necessidade de ficar horas à mais em missões secundárias.


Há poucas partes em que o jogo deixou a desejar, o enredo foi muito bem escrito, mas infelizmente o final não segue o padrão de qualidade que o jogo alcançou. Se tivesse um modo multiplayer bem produzido seria muito bem vindo (nada que faça o jogo perder seu potencial, mas seria ótimo um multiplayer nesse universo e com as mecânicas criadas).

Shadow é um jogo fascinante, não é à toa que concorreu ao prêmio de melhor jogo do ano, ganhou vários prêmios de forma merecida, é um jogo mais que recomendado principalmente para a nova geração, por que para a geração passada o desenvolvimento foi feito às pressas. Os fãs do universo de Tolkien podem ficar tranquilos, esse é sem dúvida o melhor jogo usando esse universo fantástico.

   Positivo:                                                              Negativo:
. Gráficos incríveis                                               . Final fraco
. Sistema Nêmeses                                              . Ausência modo multiplayer
. Combate espetacular
. Mapa imersivo

Nota: 9,0

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